quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Porcupine Tree - Signify

Não tinha ainda acabado o post anterior sobre os Floyd quando decidi escrever sobre Porcupine Tree (talvez inspirado pela imagem do lado), ainda que só agora tenha publicado. Hoje uma banda conhecida e reconhecida no panorama da música alternativa (se é que lhe posso chamar isso), chegou-me há uns tempos aos ouvidos este album como sendo uma das referências do space rock moderno, mas, muito ao estilo de Pink Floyd.
As duas partes Waiting deixaram-me siderado, a genialidade deprimente de Steve Wilson acaba por se estender por toda a música dos PT, ou não fosse ele o multi-instrumentalista que iniciou a banda. A voz distintamente british com toda a melancolia de uma tarde de chuva e os ecos do delay de uma Les Paul ou PRS são apoiados brilhantemente pelos Synths de Richard Barbieri e pelo baixo de Colin Edwin, enquanto que Chris Maitland vai emergindo discretamente na bateria para depois mostrar toda a sua técnica e espontaneidade nas partes mais psicadélicas do album.
Em Signify os PT continuam o excelente trabalho de The Sky Moves Sideways e Up The Downstair, de mencionar The Sleep of No Dreaming que podia ter sido um single de sucesso (como foi Karma Police dos Radiohead), ou a "spacy" Dark Matter que acaba o album em beleza. Este registo de originais é uma viagem escura pela mente de Steve Wilson e o momento de glória dos Porcupine Tree, que antecede a tour ao vivo na qual foi gravado o fantástico Coma Divine Live. Espreitem aqui...



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